terça-feira, 5 de julho de 2011

Mini Biografia em uma Auto Entrevista - Parte 1 !

Bom, começando essa sessão nova aqui no blog sobre BIOGRAFIAS, começarei como o criador entrevistando a criatura, o Tocar Para Esquecer faz uma auto entrevista do heterônimo do José Roberto, o Maknim, autor, narrador e escritor de diversos textos, letras, acontecimentos e sonetos que constituem seus blogs.

T.P.E.: Quando você decidiu começar a escrever e porquê?
Maknim: Eu comecei a escrever em 2005, quando eu formei minha primeira banda, e decidi que era hora de começar a escrever algumas coisas, como por exemplo, as músicas para a banda, mas a ideia da banda não vingou e deixei de lado essa história, escrevendo somente de vez em quando, mas em 2007 quando entrei para outra banda, a PN, decidi voltar a escrever, porque nessa altura eu já estava escrevendo raramente, e só escrevia a maioria das coisas que me vinham na cabeça quando eu estava numa fase ruim da minha vida, hoje já consigo escrever algumas coisas depois de pensar, como algumas críticas ou engraçadas, ou as que mais gosto, de duplo sentido.

T.P.E.: Qual foi o primeiro texto que você escreveu?
Maknim: O primeiro texto que escrevi eu lembro até hoje, foi o "Deixe o Pango", que fala das drogas e foi escrito para a primeira banda que tive, mas que nunca chegou a ser usada (até porque a banda não tirava nem covers, que dirá de fazer novas músicas (risos)). Mas digo que lembro da primeira, porque muitas que vieram nesse tempo todo, ou não lembro a sequência ou o motivo pelo qual escrevi.

T.P.E.: Você assina todos os seus escritos como "Maknim", de onde surgiu esse nome e porque você o usa?
Maknim: Sou um heterônimo que fui criado para (acredite se quiser), um jogo de RPG, e na época meu criador não tinha ideia de que nome usar, então ele juntou a primeira letra das bandas que ele ouvia na época, e saiu o Maknim, um homem que tinha como parceiro de aventuras um lobo chamado Troy, e como na fantasia podemos tudo, eles se juntavam numa fusão, e o Maknim acabava se tornando um lobisomem, estória de doido mesmo (risos), mas a partir daí, foi-se gerando muito apego por esse nome, e meu criador imaginava esse nome em muita coisa, como bandas, lojas, livros, etc. E é usado até hoje, mas por enquanto, somente na assinatura dos textos (igual Fernando Pessoa usava em seus textos).

T.P.E.: E você pode nos dizer quais bandas formam seu nome?
Maknim: Claro, só lembrando que isso foi na época, e hoje meu nome estaria bem diferente se fosse feito agora. As bandas que formam o nome são Metallica, Apocalyptica, Kiss, Nirvana, Iron Maiden e Marilyn Manson, ligados direta ou indiretamente pelo surgimento do meu gosto pelo rock, apesar que Nirvana e Iron não curto muito ultimamente.

T.P.E.: Você costuma ler regularmente? Que tipo de literatura você prefere?
Maknim: Eu costumava ler mais na época que o Maknim foi criado, gostava de livros de aventura, alguns de poemas, de suspense, mas ultimamente me sinto atraído pelas literaturas que tiram nossa visão do mundinho redondo que vemos para enxergar as coisas que estão além, fazer-nos "pensar" um pouco, como a série de livros de Douglas Adams, "O Guia do Mochileiro das Galáxias", ou livros do Richard Dawkins, como "Deus, Um Delírio" ou "O Gene Egoísta". Mas ultimamente não tenho lido muito, por falta de tempo mesmo.

T.P.E.: E música? Preferências e com que regularidade você ouve?
Maknim: Música é uma constante em minha vida, sinto não ter o talento e dom musical que eu gostaria de ter, porque eu adoro, ouço todos os dias, principalmente metal, e a música tem grande participação na minha ideia para escrever, pois geralmente uso ritmos e estilos para escrever algumas coisas, como um ritmo hardcore ou punk, ou mais metal, pesado, leve, diversos tipos. Até teve uma letra que usei um ritmo de micareta, e to escrevendo uma como se fosse um sambinha, mas a diferença está que depois disso ela fica arritmica, sem ritmo, para ler direto e reto, fica diferente, até por isso que alguns beiram a incoerência, por não dar a entender o motivo de escrever do jeito escrevi, e sim do jeito que está sendo lido.

T.P.E: Você se inspira em algum escritor para escrever suas letras?
Maknim: Eu buscava inspiração em poetas e romancistas, mas nunca escrevi como eles, assim como bandas que conseguiam transformar letras simples, apenas aplicando uma melodia em cima, em maravilhosas poesias, obras de arte, como era o caso de Raul Seixas, Renato Russo e, atualmente, de Rogério Skylab, mas apesar disso, apesar da influência, meus textos não chegam nem perto dos deles, e de muitos outros que também admiro, como Machados de Assis, Carlos Drummond de Andrade, Pablo Neruda e Arnaldo Jabor.

T.P.E.: Sobre o que você fala em seus poemas?

Maknim: Eu não gosto de usar a expressão "poemas", "poesias", "poeta", ou outros similares, até porque não me considero um poeta.

T.P.E.: Não gosta de ser chamado de poeta nem diz que seus textos são poesia, porque você pensa assim? Costume ou tem algum motivo específico?
Maknim: Digamos que pode ser um pouco de costume pelo meu pensamento. Uma vez lendo sobre Juan Luiz Guerra, ele disse que não se considerava um poeta, que poeta era Pablo Neruda, ele era só um letrista, e me encaixei nesse perfil, porque me considero apenas um letrista, embora eu escreva sonetos e textos em formas de poemas, gosto de me referir a eles como simplesmente "textos" ou "letras", e não me considero poeta nem escritor, e sim um simples "letrista", nem tanto quanto gostaria, porque as letras de Luiz Guerra são formidáveis...

T.P.E.: Certo, então sobre o que você escreve em seus textos e Quais são os tipos e/ou formatos de textos que você cria?
Maknim: Eu comecei escrevendo falando do que sentia a respeito das coisas que eu via à minha volta, como eu me sentia e criava estórias fictícias de romances e decepções que tive, em que tudo rolava dentro da minha cabeça, era só faz de conta, mas de um jeito como se eu tivesse passado por aquilo, mas eu ainda fantasia mais, usando expressões irreais, como princesas, castelos, ilhas, paraíso e outras coisas que são apenas comparações, são apenas ilustrações para fantasiar um pouco as estórias, mas que não deixavam de acontecer em minha mente. Depois de um tempo, e com a popularização da moda emo, eu não gostava dos meus textos porque eles poderiam levar essa rotulagem, e na mesma época conheci as músicas e sonetos do Rogério Skylab, então comecei a escrever mais sobre o cotidiano, sobre as coisas que de fato aconteceram, como as noites de tédio, os dias de loucura, o abandono, a alegria, a raiva, as críticas, mas ainda assim demorou um tempo para controlar as emoções para escrever, porque geralmente escrevia quando estava mal, como disse.

T.P.E.: E os tipos de textos?
Maknim: Ah, sim, são textos de diversas formas, mas a maioria são em formato de Sonetos. Tem alguns em forma de poema, algumas letras são bem diferentes umas das outras, porque algumas tem refrão e outras não. Dentro dos próprios sonetos utilizei de vários estilos para escrevê-los, desde os sonetos padrões, com rimas, ritmo e simetria, até a alternação disso, para rimas ricas, pobres, alternatadas, intercaladas, internas, externas, e a falta das rimas, a falta da simetria e a falta de ritmo, muitas vezes beirando a incoerência, mas sempre com consciência do que eu estava escrevendo. Também escrevi alguns e pretendo escrever mais sobre o "padrão27", ainda não dei nome, nem sei se já existe, mas nunca vi, que são textos como se fossem sonetos, mas formados por 3 estrofes de 9 versos cada, totalizando 27 versos.

Continua...

Quaisquer dúvidas e perguntas que quiserem que sejam feitas aqui na entrevista, só colocar nos comentários.


High Five - o/
27

Um comentário:

Unknown disse...

E qdo esta entrevista será mandada pra mim, hein???

Bjos